O programa de extensão “TransVERgente” foi aprovado no edital PFA 01/2019 e coordenado pelas docentes Suely Emilia, Wanessa Gomes, Clarissa Marques e pelo docente André Monteiro. As ações ocorrem na cidade de Sertânia, Pernambuco, com metodologia própria e quatro comitês, que são: cultura, saúde, mobilidade social e comunicação, direito e cidadania; sendo os 32 extensionistas envolvidos distribuídos entre estes. Nesse programa os representantes da comunidade pensam as atividades junto com os proponentes e monitores da extensão, onde é elegido um foco para cada ação. Essa é uma atividade que tem por objetivo atender as pessoas que foram afetadas pela transposição do Rio São Francisco. Dentre as propostas do grupo está a ação clínica e o levantamento da saúde mental dessa população. Por ser em uma cidade distante do campus, lugar de origem do programa, os acadêmicos e profissionais são acolhidos em acampamentos, onde há uma articulação com o sindicato de trabalhadores rurais que cedem um lugar para essa estadia.
Apesar de estar no seu segundo ano de execução, algumas dificuldades ainda enfrentadas são a falta de transporte/locomoção, a desesperança, a ausência de posto de saúde em algumas comunidades e a distância entre o campus e os locais das ações. Além disso, muitas vezes os profissionais necessitam tirar o dinheiro do próprio bolso em virtude da ineficiência do apoio financeiro por parte do Governo do Estado. Por outro lado, um grande ganho foi o de que a Defensoria Pública da União começou a perceber a existência dessa população, dando visibilidade à mesma, e deu-lhes um lugar especial na pesquisa.
A avaliação das ações extensionistas se dá de forma interna e externa. Ambas são realizadas por meio de reuniões. Na interna, os coordenadores consultam os diários de bordo dos extensionistas.