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Pesquisadoras da ESEF/UPE fazem mapeamento das escolas e grupos de dança em Pernambuco - Universidade de Pernambuco

Pesquisadoras da ESEF/UPE fazem mapeamento das escolas e grupos de dança em Pernambuco

Em Pernambuco, o popular e o contemporâneo predominam, mas o jazz, o balé e agora o hip hop marcam presença nos lugares que se dedicam a ensinar e praticar a dança no estado. O MaPE Dança, um levantamento das escolas e grupos de dança e a sua atuação em rede será apresentado, na noite desta quarta-feira, em evento online às 20h através da plataforma Google Meet. O trabalho foi realizado em parceria pela Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade de Pernambuco (UPE) com o Grupo de Estudos Etnográficos em Educação Física e Esportes (Ethnós) da ESEF-UPE, com patrocínio do Funcultura.

Em dois anos, o grupo da ESEF formado por duas professoras (Adriana de Faria Gehres e Lívia Tenório Brasileiro), uma aluna do programa de pós-graduação (Raphaela França Campelo), uma egressa da graduação (Anne Karoline Pessoa da Silva) e uma egressa da pós (Ana Carolina Marques da Silva) realizou entrevistas com 165 pessoas em em 11 municípios das quatro mesorregiões do estado, identificando a existência de 27 escolas de dança, 36 grupos de dança e 165 fazedores de dança. Com o nome oficial de “Configurações em dança em Pernambuco: um mapeamento em rede”, o projeto é assinado também por Leandro Oliván, da Cia Mazdita, como colaborador externo da Universidade de Pernambuco.

A pesquisa “Mapeamento em rede das escolas de dança e grupos de dança em Pernambuco: Zona da Mata, Agreste, Sertão e São Francisco” teve como objetivo construir um mapa de fluxos dos fazedores de dança no estado, apontando a identificação de grupos, companhias, coletivos e escolas de dança.

A apresentação dos resultados mostrará que a dança popular e a dança contemporânea são predominantes em Pernambuco, sendo a primeira mais forte em lugares como Pesqueira, Serra Talhada e Arcoverde. Nesta última cidade os pesquisadores identificaram a presença de uma cena do hip hop. Outro destaque no Sertão é a existência, no município de Salgueiro, de uma instituição que ensina dança a pessoas com deficiência.

A pesquisa apontou ainda que poucas instituições e sujeitos têm experiência que ultrapassa os 20 anos de atuação na área. O problema comum é o baixo acesso a editais e formas de financiamento públicas.

Como referência científica, o mapeamento em rede tomava inicialmente como base a teoria de redes formada por ligações diádicas do antropólogo John Arundel Barnes, mas ao longo do percurso foram adotadas as teorias da ciência das redes no estudo de sistemas complexos do físico Albert-László Barabási.

Os resultados finais e gerais do relatório e o funcionamento do MaPE serão apresentados às 20h desta quarta-feira. O link do Google Meet será encaminhado mediante confirmação de participação.