O 13º Fórum Nacional de Ouvidores Universitários (FNOU) terminou com um saldo positivo. Aproximadamente 120 pessoas de vários estados brasileiros, dentre eles, Amazonas, Roraima, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, participaram das discussões e palestras que abordaram temas importantes da área. O evento, aconteceu de 13 a 15 deste mês, no Recife, paralelamente ao 2º Fórum das IES do Estado de Pernambuco, sob a coordenação geral da Universidade de Pernambuco (UPE) e apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Durante o encontro, foi elaborada a Carta Recife com os resultados do que foi discutido e que, em breve, será divulgada neste site, no link da ouvidoria. De acordo com a ouvidora da UPE, Rosário Lapenda, esse documento é constituído pelas conclusões finais do encontro para apresentação à sociedade, com orientação da equipe de sistematização.
“Ouvidorias e o assédio moral” foi um dos destaques da programação, abordado pela ouvidora geral do Estado, Carla Júlia Marcelino. Ela explicou que, embora o assédio moral praticado por um superior contra um subordinado seja a forma mais comum nas relações de trabalho, não é a única modalidade identificada. “Isso também pode acontecer entre colegas de um mesmo nível hierárquico e até mesmo por um subordinado contra um superior hierárquico.” Outro ponto abordado em sua palestra foi a política preventiva que as instituições devem ter com relação a esse assunto. “Uma palestra pode ser o início para essa prevenção. A cartilha também pode ser disponibilizada no site para que as pessoas tenham conhecimento sobre o assunto.”
“A mediação de conflitos em ouvidorias” também esteve na pauta, em palestra da ouvidora da Unicamp, Adriana Eugênia, que mostrou a importância do papel pedagógico da ouvidoria e sua constante busca pela ampliação do diálogo, objetivando mediar conflitos e construir a cultura da participação responsável. Ela falou ainda da experiência valiosa de mostrar as vantagens do trabalho da ouvidoria para a comunidade interna e a importante parceria de todos nesse processo. O debate teve uma boa aceitação e interação com o público presente. No final, a ouvidora deixou alguns pontos para reflexão, como: o papel da ouvidoria na nossa instituição e a atuação de todos. “Os conflitos existem devido as divergências no modo de pensar e agir das pessoas.” A programação contou também com oficinas, mesas-redondas, homenagens e atividades culturais.
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