O professor Carlos André Silva de Moura, do Curso de História da Universidade de Pernambuco, preside a Comissão Histórica, composta por três historiadores e arquivistas (André, Dirceu Marroquim e Pedro Lopes), além de um membro da congregação a qual a Irmã pertencia, Irmã Rosimar.
De acordo com a matéria publicada pelo Diário de Pernambuco, no dia em que o Papa Francisco canonizou, no Vaticano, a baiana Irmã Dulce, a Igreja Católica anunciou os detalhes dos trâmites que podem fazer com que outra nordestina, desta vez uma pernambucana, também seja considerada santa. Caso isto aconteça, será a primeira do estado. O processo de beatificação e canonização de Maria da Luz Teixeira de Carvalho, a Irmã Adélia, foi aberto na Congregação para a Causa dos Santos da Santa Sé e segue caminhando com as comissões histórica e teológica. O documento de solicitação de prosseguimento do processo foi enviado a Roma no dia 5 de setembro. Três requisitos são necessários para a homologação da candidatura: a fama de santidade, o exercício das virtudes cristãs e a ausência de obstáculos insuperáveis contra a canonização. É necessária, ainda, a comprovação de dois milagres.
“Nosso trabalho é comprovar as narrativas em torno desta personagem do seu primeiro ao último dia de vida, suas atividades religiosas e pastorais em diversos lugares. Vai além disso, pois há desdobramentos do seu trabalho em escolas e ações socais, por exemplo. Queremos demonstrar que ela não foi um personagem histórico resumido à aparição”, informa. O trabalho de quebra-cabeça, como Carlos André denomina, compreende vários locais a exemplo de Pesqueira, onde ela nasceu; Garanhuns, onde estudou; Recife, onde trabalhou, além de Vitória, Itamaracá e outros Estados.”
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