UPE destaca participação da Poli em projeto de cooperação internacional para uso de pavimento ecológico
O reitor da Universidade de Pernambuco Pedro Falcão recebeu a visita de uma comitiva formada por representantes da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), da Prefeitura de Xexéu e do grupo DP para celebrar o sucesso de um empreendimento que une a iniciativa privada, o poder público e a instituição de ensino superior.
Trata-se de um projeto piloto internacional que vai aplicar pela primeira vez no Brasil o sistema GST (Green Soils Technologies). O pavimento é um tipo de “asfalto ecológico” produzido à base de bioenzimas.
A UPE participa da iniciativa através da Escola Politécnica (Poli), que foi escolhida para realizar testes e análises no seu laboratório de topografia e estradas.
O município da Mata Sul de Pernambuco receberá um quilômetro de estrada pavimentada com o pavimento ecológico, que tem a vantagem de ser liberado para tráfego de automóveis apenas 72 horas depois da sua implantação, com custo de implantação dois terços mais barato do que o método tradicional.
“A Poli/UPE validou o produto que será produzido na nova empresa instalada em Xexéu”, destacou o presidente da ACP, Tiago Carneiro. Segundo ele, este tipo de parceria é importante para o desenvolvimento de Pernambuco.
O diretor da Poli/UPE, José Roberto Cavalcanti, afirmou que a instituição, em seus 110 anos de existência, sempre procurou formar engenheiros que pudessem resolver problemas reais da sociedade. “Essa interação entre universidade, governo e empresas ainda vai render muitos frutos”, disse.
A pesquisadora e doutora em engenharia civil Márcia Macedo, uma das responsáveis pelo trabalho realizado em Xexéu, destacou o aspecto da sustentabilidade e da participação da população local.
O prefeito de Xexéu, Thiago de Miel, defendeu que a iniciativa inovadora vai colocar em destaque em seu município e beneficiar a população com maior mobilidade.
“É com grande alegria que vejo a UPE prestar serviço às pessoas do interior do estado. A pesquisa acadêmica tem mais valor quando se reverte em trabalho social para quem mais precisa da gente”, reforçou o reitor Pedro Falcão.
