Alunos de Engenharia de Software do Campus Garanhuns da UPE têm projeto aprovado na primeira fase do Programa Centelha PE
Alunos do curso de Engenharia de Software do Campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco aprovaram um projeto na primeira fase do Programa Centelha PE, que visa estimular o empreendedorismo inovador com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (Finep) e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).
O projeto “GoTour”, da equipe formada pelos estudantes Dahise Emanuelly, Nathanael Caraúna, Maria Clara e Jonas Soares e orientado pelo professor Ivaldir de Farias Junior, é um aplicativo mobile com propósito de tornar as experiências turísticas mais interativas e marcantes.
Além de ser possível pesquisar pontos turísticos, o principal foco é promover a interação com o ambiente. Como forma de engajar o usuário, ele terá que realizar missões de visita e exploração.
Através do uso de tecnologia de realidade aumentada, o turista pode buscar encontrar recompensas exclusivas, fazendo-o descobrir curiosidades dos locais, além de colecionar lembranças de cada atração turística.
O projeto da equipe do curso de Engenharia de Software do Campus Garanhuns da UPE foi um dos 200 que conseguiram passar de etapa entre os 315 que foram inscritos.
O professor Ivaldir de Farias Junior afirma que a classificação é um incentivo para os alunos, pois é uma conquista fruto de muita dedicação e esforço.
"A nossa equipe busca inovar constantemente com o objetivo de melhorar o arranjo produtivo local. Todos nós estamos felizes com este resultado e já se preparando para a fase 2 do Programa Centelha PE, que será muito mais rigorosa", destacou.
Nesta segunda edição do Centelha PE serão destinados, como subvenção econômica, recursos globais da ordem de R$ 3 milhões.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) disponibilizou recursos para concessão de bolsas de Fomento Tecnológico e Extensão Inovadora no valor total de R$ 1,3 milhão, sendo R$ 26 mil por projeto de inovação.
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) ainda destinou R$ 600 mil para reforçar o programa.