Uma reunião realizada no dia 18 de março de 1955 entre um grupo de cirurgiões-dentistas e docentes da Faculdade de Odontologia da Universidade do Recife resultou no surgimento da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP), que teve autorização para funcionamento em decreto assinado pelo presidente Juscelino Kubitschek em dezembro de 1957.A instalação oficial ocorreu no dia 11 de janeiro de 1958, às 20h, no prédio de número 494 na Rua do Hospício, no bairro da Boa Vista, no Recife.
O primeiro curso de aperfeiçoamento foi o de Histologia, ainda em 1958. Depois outros surgiram: Odontologia Legal, Odontopediatria e Reparo e restauração da coroa dental, todos em 1962. Daí por diante várias formações foram oferecidas, sempre com a participação de docentes vindos de renomadas instituições de ensino superior. O primeiro mestrado aconteceu em 1970 na área de concentração em Odontopediatria.
Integrante da Universidade de Pernambuco (UPE), hoje a FOP conta com pós-graduação stricto sensu com três programas (Odontologia – Hebiatria – Perícias Forenses), pós-graduação lato sensu (especialização e outros) com cinco cursos de especialização e uma Residência em Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo-Facial.
Em 1972, a FOP foi transferida para Camaragibe, em um prédio do antigo Seminário Regional do Nordeste. Antes mesmo da ocorrência da pandemia de Covid-19, quando as aulas presenciais foram suspensas, a FOP já não mais funcionava no local, tendo transferido as suas atividades para o Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep), no Recife, sem atrasos acadêmicos.
Evento gratuito e online, o primeiro Seminário de Saúde Coletiva e Agroecologia vai trazer conferências e mesas-redondas a respeito de problemas vivenciados em territórios rurais e territórios de povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas e ciganos.
O evento vai ocorrer entre os dias 18 e 20 de março (quinta-feira a sábado). Os interessados podem se inscrever até o dia 17 (quarta-feira) preenchendo o formulário disponibilizado no link: https://forms.gle/kswZkhw2Youy5ebJ6.
O seminário é uma realização da coordenação da Residência em Saúde Coletiva, oferecida pelo Campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE) em conjunto com a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) e Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz-PE.
O objetivo da residência, que tem oito vagas e foi iniciada neste mês de março, com duração de dois anos, é formar profissionais que atuem nos diversos espaços de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), com o olhar da construção agroecológica e com a perspectiva da promoção da saúde.
A Universidade de Pernambuco (UPE) quer incentivar a produção de vídeos e podcasts que tenham como tema a divulgação dos benefícios da atividade física na promoção da saúde e da qualidade de vida.
De acordo com o edital Movimente-se, publicado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), as produções podem ser avulsas ou episódios de séries. O objetivo é ampliar e potencializar, em estudantes, conhecimentos sobre comportamentos saudáveis e atividades físicas orientadas por meio remoto.
Podem participar do programaMovimente-se docentes, discentes de graduação ou de pós-graduação, servidores técnico-administrativos e parceiros externos à UPE.
O material produzido em vídeo e/ou em podcast deverá ser autoexplicativo e ter duração mínima de dois minutos e máxima de dez minutos. O coordenador deverá ser, necessariamente, um docente da UPE.
As inscrições das atividades de produção de conteúdo técnico-científico para orientações de atividade física vão durar até 10 de março de 2022. A divulgação do materiais nos canais da UPE no YouTube e plataformas de áudio será realizada após apreciação técnica.
As temáticas que podem ser contempladas são: Intervenção esportiva na perspectiva da saúde e do lazer; Intervenção na atenção a indivíduos com doenças cardiovasculares e metabólicas; Intervenção na atenção a indivíduos com doenças neurológicas e musculoesqueléticas; Intervenção na atenção a idosos; Intervenção na atenção a indivíduos com doenças por esforços repetitivos; Outras temáticas relacionadas a atividade física, saúde e qualidade de vida.
No edital há ainda orientações técnicas para a melhor gravação de imagens e áudio.
Professores do curso de Letras do Campus Petrolina e mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares (PPGFPPI) da Universidade de Pernambuco (UPE) participaram da elaboração de um livro que aborda o uso de sequências didáticas (SD) na educação básica e no ensino superior no Brasil.
Segundo volume da Série Escola e Universidade, lançado pela editora Mercado de Letras, a coletânea “Sequências didáticas na escola e na universidade - planejamento, práticas e reflexões sobre o ensino de gêneros textuais” foi organizada pelo docente da UPE Geam Karlo-Gomes em parceria com os também professores doutores Ermelinda M. Barricelli, da Universidade São Francisco, e Joaquim Dolz, da Universidade de Genebra (Suíça).
Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Literatura e Interculturalidade da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Geam Karlo-Gomes é professor do Programa do PPGFPPI e líder do Grupo de Pesquisa Itinerários Interdisciplinares em Estudos Sobre o Imaginário, Linguagens e Culturas (ITESI), ambos vinculados à UPE.
Em ordem alfabética, os doze professores da UPE que participaram do livro são: Edna Maria Alencar de Sá, Francisco de Assis Silva Panta, Isolda Alexandrina Silva Beserra Lacerda, Joilma Barbosa Ferreira de Souza, Kátia Maria Rodrigues Gomes, Kleber Ferreira Costa, Maria Aparecida Ventura Brandão, Maria de Fátima Rolim C. dos Santos, Peterson Martins Alves Araújo, Renata Ferreira Rios e Zaira Dantas de Miranda Cavalcanti. Já as mestrandas são Ana Márcia dos Santos Honorato da Silva e Auricélia Pires de Vasconcelos Belarmino.
Segundo a apresentação do livro, a obra é composta por três partes: Contexto Escolar, Contexto Universitário e Contexto de Formação de Professores. Na primeira parte, os artigos discutem as práticas docentes no universo da escola. Na segunda, as pesquisas versam sobre as experiências no Ensino Superior. Por último, apresenta-se um exemplo de sequência didática (SD) que nasce das reflexões de professores formadores a partir do cenário das formações continuadas.
De acordo com Joaquim Dolz, professor na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Genebra, “o livro é interessante para os professores porque fala de muitos gêneros diferentes e têm muitos trabalhos de análise do ensino na educação básica, na universidade, na formação dos professores, além da abertura das sequências didáticas para quatro línguas diferentes [português, inglês, espanhol, francês], o que é particularmente interessante para recomendar o livro para professores, pesquisadores e formadores. No livro se encontra um trabalho de concepção de sequências didáticas importantes, de análises de práticas e de experiências […] e o retorno reflexivo sobre as práticas. […] Temos uma base importante para avançar e acho que é uma contribuição ao letramento do Brasil, mas não unicamente ao letramento do Brasil. Os trabalhos que se apresentam têm um nível suficiente para serem bem considerados a nível internacional.”
A publicação é resultado de uma parceria entre os membros dos grupos de pesquisa ITESI (UPE), ALTER (Pontifícia universidade Católica de São Paulo - PUC) e ALTER-Age (Universidade de São Paulo - USP). O lançamento ocorreu no dia 10 de março, com transmissão via YouTube.
O Núcleo de Cartografias da Subjetividade (NUCAS) do Campus Garanhuns da Universidade de Pernambuco (UPE) promove, a partir de quarta-feira (17), o curso de extensão gratuito Saberes Ancestrais e Práticas de Cura. Realizada de forma online, a atividade atingiu a marca de 20 mil pessoas inscritas, o que evidencia a importância da temática para o momento em que vivemos.
Realizado em conjunto com mais cinco laboratórios (CERPICS, NUCS, NUD, NUPESC, PET Fitoterapia) de outras universidades públicas do Brasil (UFCG, UFOP e Univasf), o curso tem como objetivo uma aproximação com os saberes ancestrais e práticas de cura, a partir de conversas com integrantes de povos tradicionais ancestrais de diferentes etnias indígenas.
O encontros serão quinzenais, no horário das 16h às 18h, sendo a última atividade programada para o dia 17 de outubro. Os convidados compartilharão suas compreensões e experiências relacionadas à cura e interculturalidade. Haverá certificação relativa ao tempo total de 60 horas.
Segundo a organização do evento, o curso está alinhado à necessidade de descolonização epistemológica acadêmica. A atividade de extensão está aberta a toda a comunidade interessada que tenha acesso à internet.
