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Laboratório Interseccional de Gênero, Discurso e Direitos Humanos da UPE/CNPq promove evento sobre o Maio Laranja - Universidade de Pernambuco

Laboratório Interseccional de Gênero, Discurso e Direitos Humanos da UPE/CNPq promove evento sobre o Maio Laranja

 

Segue até esta quinta-feira (26), a partir das 19h, evento virtual promovido pelo Laboratório Interseccional de Gênero, Discurso e Direitos Humanos (LIGEDDH – UPE/CNPq) e o Grupo Mulheres do Brasil (núcleo Recife/ comitê de combate à violência) chamado “Maio Laranja: Avanços e retrocessos no enfretamento a violência sexual infanto juvenil”. O encontro teve início nesta quarta-feira (25). As inscrições já encerraram.

O evento faz uma referência ao dia 18 de maio, marcado como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil no Brasil. Serão debatidas questões referentes ao combate ao abuso e assédio sexual de crianças e adolescentes, políticas públicas preventivas e perspectivas educacionais sobre a temática do Maio Laranja com a finalidade de conscientizar a população e debater o problema e prospectar soluções.

No dia 25, foi realizada uma mesa redonda sobre “assédio e abuso sexual de crianças e adolescentes e o poder público”. O debate contou com a participação da Líder Rede de Empreendedorismo e do Grupo Mulheres do Brasil-Recife, Roseana Faneco, da professora da UPE e líder do LIGEDDH, a mediadora do evento, Rebeca Lins, do advogado, especialista em Direitos Humanos, Eduardo Paysan Gomes e o Promotor de Justiça da Vara da Criança e do Adolescente, Luiz Guilherme Fonseca Lapenda e da advogada, Luciana Terra.

No último dia do debate, o evento abordará o tema “combate ao assédio sexual em minorias invisibilizadas” com a presença da mestranda em antropologia, militante do movimento indígena, Cláudia Truká, da professora universitária fundadora do Fórum Étnico -Racial do Cabo de Santo Agostinho, Sueli Lima Nunes. Além da coordenadora pedagógica do Programa Maria da Penha vai à  Escola  e da Secretaria da Mulher da Prefeitura do Recife, Suely Araújo.

De acordo com a organização do evento, diariamente crianças e adolescentes são expostos a diversas formas de violência nos diversos ambientes por eles frequentados. Dessa forma, a família, a sociedade e o poder público, devem ser envolvidos na discussão e nas atividades propostas em relação à prevenção ao abuso e exploração sexual, alertando principalmente que as vítimas, em sua grande maioria, não têm a percepção do que é o abuso sexual.