publicado 04/06/2024
A Universidade de Pernambuco (UPE) - Campus Caruaru, possui projetos que buscam fortalecer a relação entre estudantes, professores e a sociedade. O Programa “Vulnerabilidade Sócio Digital em Questão” destaca-se ao abordar a importância da interpretação e utilização de dados no contexto informativo atual, contribuindo significativamente para a inclusão digital e o letramento da comunidade.
Com foco em discentes e docentes do curso de Sistemas de Informação, o projeto se estende às comunidades em situação de vulnerabilidade digital, ao oferecer cursos e oficinas que visam despertar o público para a necessidade do conhecimento tecnológico, facilitando o acesso a direitos, emprego e informação, além de compreender o impacto desse saber na sociedade, política e economia.
Os objetivos incluem sensibilizar a comunidade acadêmica para participar do projeto, conhecer possíveis públicos-alvo e produzir materiais pedagógicos para ensino-aprendizagem. Além disso, visa ministrar cursos para comunidades vulneráveis digitais, incentivando o aprendizado contínuo e o desenvolvimento da cidadania digital.
“O projeto de letramento e inclusão digital, que eu chamo de vulnerabilidade digital, torna-se importante porque chama a atenção de todos para essa carência de informação e de equipamento, em que a pessoa pode não saber lidar com essa dificuldade e prefere então se esconder do problema, ou daquelas pessoas que trabalham, que navegam na internet, mas não tem o conhecimento suficiente para usar todo seu potencial. Informações que possibilitam as pessoas, tanto para a vida como para o trabalho”, ressaltou a Coordenadora do Projeto Inclusão e Letramento Digital Profª Sônia Regina Fortes da Silva.
Neste ano, o projeto já formou três turmas em Caruaru e uma em Santa Cruz do Capibaribe, com uma quinta prevista para começar em junho, novamente em Santa Cruz. A meta é expandir para outras cidades com estudantes de Sistemas de Informação.
O Campus Caruaru oferece cursos de inclusão e letramento digital para jovens e adultos em escolas públicas e comunitárias, oficinas sobre o uso de tecnologias emergentes como chat GPT e realidade virtual e metaverso, como também, formação de multiplicadores de produtores de vídeos no ensino médio, produção de vídeos e curtas-metragens, participando em festivais de cinema com estudantes.