A Universidade de Pernambuco (UPE) expressa seu apoio ao Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e aos movimentos sociais, posicionando-se contrários aos cortes dos recursos do Ministério da Educação (MEC) destinados a pós-graduação e a pesquisa. A previsão do déficit orçamentário é de pelo menos 2,8 bilhões de reais que poderá determinar o corte 93 mil bolsas de pesquisadores e pós-graduandos e outras 105 mil de profissionais da educação a partir de agosto de 2019.
Além deste corte, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que também financia a pós-graduação e a pesquisa, terá em 2019 um déficit orçamentário de 33%. Soma-se, ainda, o contingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) da Financiadora de Inovação e Pesquisa (FINEP).
A ameaça a este sistema, sem financiamento contínuo e seguro, acarretará em redução na geração do conhecimento, com retrocessos na inovação e na riqueza em todos os setores produtivos da sociedade brasileira.
O desenvolvimento de uma nação é fortemente ligado à capacidade contínua de produzir conhecimento científico, que no mundo contemporâneo, é valorizado para tomada de decisões. No entanto, esta gestão Federal tem seguido no sentido contrário.
A UPE se coloca contrária às ações do Governo Federal que poderão preceder ao completo desmonte da ciência no pais, em um ataque direto a manutenção e atuação das universidades.