A Universidade de Pernambuco possui seis pesquisadores entre os 10 mil cientistas com maior produtividade nos últimos cinco anos na América Latina. Eles integram o ranking divulgado pela Alper-Doger Scientific Index na terça-feira (5).
A lista é formada por um professor da Escola Superior de Educação Física (ESEF), dois da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP), dois do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e um do Campus Mata Norte.
A Alper-Doger Scientific Index é uma organização independente que utiliza nove parâmetros, principalmente o número de artigos publicados e a quantidade de citações, para construir a listagem.
No ranking mundial, a AD Scientific Index relaciona 68 professores da UPE entre os 844.941 pesquisadores mais influentes em produção de trabalhos relevantes. Os indicadores são obtidos de 14.191 universidades de 216 países.
A lista dos melhores colocados na América Latina da Universidade de Pernambuco é encabeçada por Mauro Barros, da Escola Superior de Educação Física (ESEF).
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos, da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP); Patrícia Moura e Ulisses Montarroyos, ambos do Instituto de Ciências Biológicas (ICB); Viviane Colares, da FOP e Marcelo Alves Ramos, do Campus Mata Norte, complementam a relação.
Para atingir a classificação, os pesquisadores foram avaliados principalmente pelo número de artigos com citações maiores ou iguais a esse número (Índice H), pelo número de publicações acadêmicas que um autor escreveu que foram citadas por pelo menos dez fontes (Índice i10) e pela quantidade de citações pela pontuação do Google Scholar).
Fundada em 1990, a Universidade de Pernambuco figura na 94ª posição entre as instituições brasileiras de ensino superior, segundo o ranking da Alper-Doger Scientific Index. Na América Latina, a UPE é a 211ª melhor colocada e a 3.261ª no mundo.